Latrocínio de empresário em Matão tem todos os envolvidos condenados

Justiça pune com penas que chegam a 29 anos de prisão os sete envolvidos na morte do empresário Vicente João Bernardi Neto, de 58 anos.

A Justiça concluiu o julgamento dos envolvidos no latrocínio do empresário Vicente João Bernardi Neto, também conhecido como Vicentão, sócio-proprietário do Auto Posto Estrela, ocorrido em agosto de 2022, em Matão-SP. Os réus enfrentaram um processo extenso, e a decisão foi anunciada, condenando todos os acusados pelo crime que chocou a cidade.

O latrocínio, um roubo seguido de morte, abalou a comunidade de Matão, levando a Polícia Civil a realizar uma extensa investigação para prender os responsáveis. Agora, a Justiça, Comarca de Matão, emitiu a decisão sobre o destino dos envolvidos, que foram considerados culpados pelo brutal crime. Cabe recurso. 

A decisão da Justiça, baseada na denúncia apresentada pelo Ministério Público, resultou na condenação dos réus envolvidos no latrocínio de Vicentão. Os réus receberam penas significativas, refletindo a gravidade do crime:

M.M.O.R.: Considerado reincidente, foi condenado a 28 anos, 09 meses e 18 dias de reclusão, no regime inicial fechado, e 14 dias-multa, no valor unitário mínimo. Ele não poderá recorrer em liberdade.

W.H.M.D.: Também reincidente, recebeu uma pena de 27 anos, 02 meses e 20 dias de reclusão, no regime inicial fechado, e 12 dias-multa, no valor unitário mínimo. Ele não poderá recorrer em liberdade.

A.C.R.S.: Condenada a 20 anos de reclusão, no regime inicial fechado, e 10 dias-multa, no valor unitário mínimo. Embora não possa recorrer em liberdade, a prisão preventiva domiciliar da única mulher envolvida no crime foi mantida.

M.L.C.L.: Recebeu uma pena de 26 anos e 08 meses de reclusão, no regime inicial fechado, e 13 dias-multa, no valor unitário mínimo. Assim como os outros réus, não poderá recorrer em liberdade.

R.L.C.: Condenado a 29 anos e 02 meses de reclusão, no regime inicial fechado, e 14 dias-multa, no valor unitário mínimo. Ele também não poderá recorrer em liberdade.

D.M.J.: Condenado a 24 anos de reclusão, no regime inicial fechado, e 12 dias-multa, no valor unitário mínimo. A decisão impede que ele recorra em liberdade.

L.B.R.: Recebeu uma pena de 20 anos de reclusão, no regime inicial fechado, e 10 dias-multa, no valor unitário mínimo. Da mesma forma, não poderá recorrer em liberdade.

A decisão da Justiça encerra um capítulo doloroso na vida da família do empresário Vicente João Bernardi Neto, trazendo um senso de justiça para a comunidade local. Os réus não poderão recorrer em liberdade.

Fonte: TJSP / arquivo Fala Matão