Prisão de Rafael Maia Pimental aconteceu na Rodoviária de Taquaritinga; autor do crime morava na mesma residência da vítima. Investigação continua e pode ter desdobramento.
O mistério por trás do homicídio que aconteceu na quarta-feira (23), em Matão, parece estar finalmente chegando a um desfecho, após a prisão de Rafael Maia Pimental, principal suspeito do crime.
A prisão de Rafael ocorreu na Rodoviária de Taquaritinga, localizada na Vila Rosa, na tarde de quinta-feira (24), por volta das 16h20, graças a uma denúncia anônima que apontou comportamento suspeito e manchas de sangue em suas roupas. Vestindo uma camiseta branca e uma bermuda clara, Rafael foi detido pela Polícia Militar, que já estava ciente do ocorrido em Matão e registrou o boletim de ocorrência de natureza ''Mandado de Prisão Cumprido''. O deitdo foi conduzido à delegacia, onde confessou o crime na presença do delegado Dr. Marlos Marcuzo, de Matão, juntamente com a equipe de investigadores, que se deslocaram para Taquaritinga. A Polícia Civil já estava realizando buscas pelo suspeito.
O suspeito, natural de São José do Rio Preto, relatou à Polícia sua relação conturbada com a vítima, Fernando de Oliveira, de 45 anos. Segundo Rafael, eles eram coabitantes na mesma residência e frequentemente se envolviam em discussões acaloradas, que muitas vezes culminavam em agressões físicas. Rafael admitiu que nesta última ocasião, o conflito terminou com a morte de Fernando.
Rafael revelou que ele teria emprestado uma arma calibre 32 de um outro morador da residência, que seria sócio de Fernando em um negócio comercial, e proprietário do veículo Fiat Palio, encontrado abandonado em uma área de mata no bairro Jardim Paraíso.
A Polícia Civil de Matão, ágil em suas ações, solicitou à Justiça a prisão temporária de Rafael, que foi expedido pela Justiça, sendo o preso encaminhado para UPA de Taquairinta, para a realização de corpo de delito, e posteriormente levado para a cadeia de Santa Ernestina. No entanto, apesar da confissão detalhada do crime, as investigações não chegaram ao fim. Há ainda um elemento que precisa ser esclarecido: onde se encontra o proprietário do veículo abandonado?
A residência onde o crime ocorreu abrigava diversas pessoas e servia como uma espécie de abrigo temporário. A complexidade do caso sugere que pode haver mais desdobramentos ocultos em relação ao crime.
A Polícia Civil segue com as investigações.