Projeto de lei traz reajuste escalonado para agentes da Segurança Pública a ser aplicado a partir de 1º de julho; medida segue para sanção do governador.
Na noite desta terça-feira (23/5), o projeto de lei do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que prevê o aumento dos salários das polícias Civil e Militar, foi aprovado. Com essa aprovação, os servidores da Secretaria Estadual da Segurança Pública (SSP) terão um aumento salarial a partir do mês de agosto, com o pagamento referente a julho.
O reajuste médio será de 20% nos salários. No início do ano, a Secretaria Estadual da Fazenda destinou R$ 2,5 bilhões para a SSP conceder esse aumento e R$ 5 bilhões para o próximo ano.
Inicialmente, o governo Tarcísio considerou um aumento linear para todas as categorias, porém, após análise, optou por privilegiar alguns cargos da Polícia Civil e algumas patentes da PM, que apresentaram mais pedidos de demissão, com o objetivo de tornar essas carreiras mais atrativas.
Dessa forma, os maiores reajustes serão destinados aos alunos oficiais da PM e aos soldados de 2ª classe, que representam os cargos de entrada da categoria. O soldado terá um aumento de cerca de R$ 1 mil, passando de R$ 3.089,60 para R$ 4.066,54.
Nos links abaixo, você pode conferir a lista completa dos salários atuais, os percentuais de aumento e os novos salários de todas as categorias da PM e da Polícia Civil:
Polícia Militar
Polícia Civil
O governo Tarcísio está trabalhando em dois novos projetos de lei para conceder aumentos para o funcionalismo público. Um deles é específico para os servidores da Secretaria Estadual da Administração Penitenciária (SAP) e visa criar um sistema de subsídios inédito em São Paulo. O outro projeto é voltado para as demais categorias.
A tramitação do projeto de lei na Assembleia Legislativa foi marcada por protestos das categorias que não foram contempladas pelo aumento e críticas da base aliada do governador, que esperava ter mais participação na elaboração do texto.
No entanto, os aliados de Tarcísio trabalharam para acalmar os ânimos e o texto foi aprovado por ampla maioria, com 84 votos a favor dos 94 da Casa.