Atualizado - O corregedor-geral do TSE rejeitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro e decidiu nesta quinta-feira, 13, manter sob sigilo parte da ação que pode declará-lo inelegível.
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta quarta-feira (13), que retire o sigilo provisório nos documentos da ação que investiga ataques do ex-presidente ao sistema eleitoral durante reunião com embaixadores em julho de 2022.
O Ministério Público Eleitoral (MPE) deu parecer na terça-feira (12) pela inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por oito anos. A manifestação da procuradoria se deu em ação do PDT na qual o ex-chefe do Executivo é acusado de abuso de poder político. Essa é a ação mais adiantada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que deve colocar em julgamento o caso nas próximas semanas, entre o final de abril e o início de maio.
Segundo a defesa de Bolsonaro, o pedido se deve à divulgação das alegações finais pela Procuradoria-Geral Eleitoral. De acordo com os advogados, pode ter ocorrido "vazamento ilegal, a merecer a devida apuração e as responsabilizações derivadas".
Além desta ação, há outras 15 ações contra Bolsonaro, com o objetivo de apurar condutas na campanha eleitoral de 2022.
Atualizado (14) - O corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Benedito Gonçalves, rejeitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro e decidiu nesta quinta-feira, 13, manter sob sigilo parte da ação que pode declará-lo inelegível.