De acordo com o relato, a mãe não teria ficado satisfeita ao ser chamada pela escola para tratar da agressão que seu filho teria praticado contra outro aluno. A mãe entrou em contato com o Fala Matão e deu sua versão. Veja!
De acordo com o boletim de ocorrência, uma mãe foi à escola Dr. Leopoldino Meira de Andrade, localizada no bairro Jardim Paraíso, em Matão, na última sexta-feira (10), para reclamar com a vice-diretora da instituição sobre a agressão que seu filho sofreu de outros alunos. A vice-diretora então chamou a mãe de um dos garotos agressores para relatar o ocorrido, pois houve uma nova agressão ao mesmo aluno na segunda-feira (13). Após a conversa, a mãe do aluno de sete anos, que teria agredido o outro aluno, foi à casa dos pais da vítima para conversar.
Em seguida, a mãe voltou à escola e questionou a vice-diretora sobre por que ela havia chamado somente a mãe de um dos agressores, não dos quatro meninos envolvidos. Infelizmente, a discussão evoluiu para agressão física por parte da mãe do aluno contra a vice-diretora. A mãe do aluno arrancou os óculos da vice-diretora e a atingiu com unhadas no rosto.
A Polícia Militar foi acionada para o local e registrou um boletim de ocorrência. No entanto, a versão da mãe do aluno acusada de agressão não foi incluída, e por isso, não foi possível relatar sua versão.
Versão da mãe que agrediu a vice-diretora
Após a veiculação da matéria, a mãe acusada de agressão entrou em contato com a reportagem do Fala Matão, às 10h, para dar sua versão dos fatos. Segundo ela, houve duas situações distintas. "Ao contrário do que a vice-diretora afirmou, meu filho, que é autista, não participou da primeira agressão ocorrida na sexta-feira (10), mas sim da segunda briga entre os alunos na segunda-feira (13), onde teria intervindo para ajudar a criança que estava sendo agredida. Quando fui à casa dos pais da criança agredida, eles não sabiam da segunda briga e confirmaram que meu filho não participou da primeira", relatou a mãe à nossa reportagem.
Na escola, teria ocorrido uma discussão com a vice-diretora, durante a qual a mãe do aluno agrediu fisicamente a vice-diretora através da grade de proteção da escola. A mãe admite seu erro em partir para a agressão física, mas justifica sua reação pelo histórico de problemas envolvendo a escola e alunos autistas, e pela insistência da vice-diretora na participação de seu filho na primeira confusão entre os alunos, o que não seria verdadeiro. Segundo a versão da mãe, a escola não tem funcionários suficientes nem capacitados para lidar com a demanda necessária.
Vale ressaltar que esta é a mesma escola em que houve o desligamento de professoras envolvidas em agressão física contra o aluno autista Enzo, em setembro de 2022.
O caso será investigado pelas autoridades competentes.