Quinta-feira, 02 de fevereiro de 2023
Fala Matão

Mulher registra ocorrência de estelionato contra agência de crédito em Araraquara
Mais de 31.000,00 foram tomados como empréstimo sem sua autorização. Veja como proceder no caso de empréstimo não solicitado.
 

  • Redação
  • 15:29
  • Quarta-feira, 01 de fevereiro de 2023
Fala Matão - Redação

Uma mulher, de 69 anos, procurou a delegacia de Polícia Civil, na noite desta terça-feira (31), em Araraquara, para relatar operações financeiras em sua conta bancária e seu benefício do INSS, sem a sua autorização.

A mulher relatou que no dia 3 de outubro de 2022 recebeu uma ligação telefônica de uma empresa de crédito vinculada ao banco onde possui conta bancária. Na ligação, a operadora oferecia um cartão bancário sem anuidades.

Como houve o interesse da vítima, digitalmente, foram passados comprovantes de endereço e renda, além de documentos pessoais.

O cartão de crédito nunca chegou, mas nesta terça-feira, a vítima foi até sua agência para entender três descontos de aproximadamente R$ 950,00 cada, em seu benefício do INSS.

Na agência a vítima descobriu que a operadora de crédito ligada ao banco tomou e depositou em sua conta sem autorização dois empréstimos que somados chegam a R$ 31.384,18.

A vítima exigiu que o valor fosse retirado de sua conta e conferiu a retirada do valor, porém notou que os valores abatidos de seu benefício do INSS não foram devolvidos.

O caso foi registrado em boletim de ocorrência junto a comprovantes das transações, como estelionato e o banco promete resolver o problema.

Foi vítima de golpe? O que fazer no caso de empréstimo não solicitado?
A vítima de crédito não solicitado deve primeiro conferir no banco ou instituição financeira na qual o empréstimo foi contraído o máximo de informações sobre data, valor e documentos de autorização. Entrar com um pedido de suspensão e cancelamento do valor e das parcelas. Registrar tudo em um protocolo de atendimento em canais oficiais da instituição.

O segundo passo é fazer registro de boletim de ocorrência junto a uma delegacia de polícia ou mesmo em sites de delegacia online. Quanto mais documentos que comprovem a fraude, maiores as chances da investigação policial ter andamento. O terceiro passo é recorrer aos órgãos de defesa do consumidor para fazer a queixa e pedir orientação sobre como entrar com ações judiciais e solicitar ressarcimento e danos morais das instituições que permitiram a fraude.

Fonte: Portal Morada / Serasa 

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