Implementação de um ''gripário'' foi anunciado pelo Hospital de Matão. Falta de testes rápidos para Covid está entre as reclamações da população.
O número de atendimentos de pacientes com sintomas gripais, covid e influenza, que passam pelo pronto socorro municipal, disparou na primeira semana de janeiro. Os números passaram de 49 atendimentos, no dia 24 de dezembro, para 244 atendimentos, no dia 04 de janeiro.
Segundo informação da administradora do pronto socorro, Denise Minelli, os atendimentos de sintomas gripais já superam os realizados no pico da pandemia. A antecipação de casos de influenza, que normalmente acontecem em maior número no inverno, e o aumento de casos de gripe seriam duas situações agravantes pela grande demanda nos atendimentos.
A falta de aplicação de testes rápidos para detectar o vírus covid-19, falta de médicos e enfermeiros em postos de saúde para essa finalidade, agravam ainda mais a situação de lotação no pronto socorro local, que também não realiza testes, com exceção de pessoas que são internadas, pois não é função do pronto socorro esse tipo de ação.
Um convênio entre o Hospital Carlos Fernando Malzoni e a Prefeitura de Matão deverá ser firmado para a implementação de um centro de atendimento para pessoas com sintomas gripais. A iniciativa que partiu do Hospital, prevê a estruturação do antigo Fórum e disponibilização de médicos e enfermeiros para atendimentos no local. Segundo informação da administradora do Hospital de Matão a implantação desse novo espaço deverá ser liberada em até 10 dias e ter duração de 90 dias, sendo prorrogado caso seja necessário.
O custo operacional deverá ser bancado pela prefeitura. Ou seja, o hospital será o prestador desse serviço.
Vale ressaltar que tal medida deverá passar por votação pela Câmara Municipal, pois trata-se de um convênio com um prestador de serviços.
Por outro lado, a prefeitura de Matão tem os postos de Saúde que também podem ser utilizados para a mesma finalidade. Neste caso, restando para a prefeitura a contração apenas de mais profissionais. Inclusive essa situação será discutida na Câmara de Vereadores, na quarta-feira, dia 12, a pedido dos vereadores Carmo, China e Haroldo Gago.
O que pode ser feito por parte da população?
Voltar a utilizar a máscara com frequência em locais públicos, evitar aglomerações e higienizar as mãos. Isso contribui para o desafogamento na rede pública de saúde.
No caso da Prefeitura de Matão, além do ''gripário'', tem que garantir os atendimentos com médicos, enfermeiros, medicamentos, testes, ações preventivas e monitoramentos, que forem necessários.
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