A primeira vacinada contra a Covid-19 no país foi a enfermeira do hospital Emílio Ribas, Mônica Calazans.
Assim que foi imunizada com a Coronavac, parceria entre Butantan e o Laboratório Sinovac, Mônica foi aplaudida numa cena histórica para o Brasil.
O Hospital das Clínicas de São Paulo começou a vacinação assim que a Coronavac foi aprovada para uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa.
Prêmio
Mônica é viúva. Em dezembro do ano passado ela recebeu o prêmio Notáveis CNN, por sua luta contra o coronavírus.
Na ocasião ela se emocionou:
“Eu não sei nem se essa palavra, heroína, cabe a mim. Falo por mim, por todos os profissionais de saúde que ainda estão na linha de frente e aqueles que não estão mais com a gente, que tentaram fazer um trabalho perfeito e foram arrebatados pela doença”, disse.
Governo Federal
Segundo Pazuello, a aplicação da vacina na enfermeira Mônica Calazans, está “em desacordo com a lei”.
“Poderíamos num ato simbólico ou numa jogada de marketing iniciar a primeira dose em uma pessoa, mas em respeito a todos os governadores, prefeitos e todos os brasileiros, o Ministério da Saúde não fará isso”, acrescentou o ministro.
Questionamento na internet
Segundo informações do portal do Coren (Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo) Mônica já teria tomado a vacina, sendo voluntária durante o período de testes da Coronavac. Na matéria o texto destaca Mônica sendo reconhecida como Heroína do Ano, no prêmio Notáveis, da CNN e por ter sido voluntária na vacinação de testes. Em busca de respostas, o portal Fala Matão apurou que a enfermeira teria tomado placebo quando participou dos testes, o que possibilitou tomar a vacina real neste domingo (17).