Ação criminosa envolveu de 30 a 50 homens. Populares foram feitos reféns e um policial está gravemente ferido.
Os moradores de Criciúma, em Santa Catarina, viveram momentos de terror na madrugada desta terça-feira (1º) após um grupo assaltar uma agência bancária. A ação teve troca de tiros entre homens armados e a Polícia Militar.
Nas redes sociais, moradores relataram que os tiros começaram por volta de meia-noite. Nos vídeos divulgados na internet, é possível ver que os homens abordaram moradores que passavam pelas ruas e fizeram trabalhadores da prefeitura de reféns. Os homens atearam fogo num túnel que liga Criciúma à cidade de Tubarão para impedir que batalhões do município vizinho pudessem ajudar os policiais militares.
Na fuga, os suspeitos jogaram malotes nas vias da cidade e, mesmo com a troca de tiros, é possível ver que alguns moradores saíram às ruas para recolher o dinheiro. O prefeito Clésio Salvaro (PSDB) divulgou um vídeo e pediu que os moradores fiquem em casa enquanto a PM aguarda reforço de outras cidades da região.
Os suspeitos dispararam na área central e no 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM). Segundo o balanço da polícia, a ação deixou duas pessoas feridas, sendo um policial militar, atingido no abdômen. O policial passou por uma cirurgia e está internado em uma unidade de terapia intensiva.
Veículos encontrados
A Polícia de Criciúma, em Santa Catarina, encontrou na manhã desta terça-feira (1º) dez carros, abandonados pela quadrilha.
Os veículos foram localizados em um milharal na cidade de Nova Veneza (SC). Cerca de 30 homens participaram da ação, que teve como objetivo roubar o cofre da tesouraria de uma agência.
Investigação
A Polícia Militar investiga, na manhã desta segunda-feira, a operação organizada desde a madrugada, que resultou no assalto a agência bancária.
Segundo o comandante-geral da Polícia Militar de Santa Catarina, coronel Dionei Tonet, equipes especializadas, como o BOPE, Batalhão de Choque, Batalhão de Aviação, Canil e Polícia Militar Rodoviária Estadual foram aciaonadas para apoiar as ações na região.
As polícias Civil, Rodoviária Federal e Federal também atuam na busca por informações para a prisão de outros suspeitos. Equipes de Inteligência das Forças de Segurança Pública também atuam na ação.
Até o momento, foram presas quatro pessoas que fizeram o recolhimento de parte das cédulas de papel que estavam jogadas ao chão em razão da explosão.